João Lustosa da Cunha Paranaguá, Marquês de Paranaguá. Fonte: Arlete Gomes Lustosa.


Marquês de Paranaguá (ao meio) e dois parentes: um sobrinho, Coronel Benjamim da Cunha Lustosa, filho do Barão de Paraim e outro parente. Fonte: Arlete Gomes Lustosa.

"Mocambo: Berço dos Nobres"

O professor e historiador Edilson de Araújo Nogueira fez uma grande descoberta em 2007. Ele encontrou na zona rural do município de Parnaguá, a 800 km de Teresina, o local dos escombros uma igreja onde estavam sepultados os membros da família Lustosa Nogueira, cujo integrante mais conhecido é João Lustosa da Cunha Paranaguá. o Marquês de Paranaguá. Após escavações, foram encontradas as lápides com os epitáfios e diversos objetos da antiga igreja. O trabalho foi registrado no livro "Mocambo - Berço dos Nobres", que será lançado no próximo dia 15 de julho.






Um dos túmulos encontrado


"Eu estava em um comercio na cidade de Corrente quando chegou uma senhora de 89 anos, conhecida como Rita Buraco, chegou contando uma história de que antigamente havia duas festas na fazenda Mocambo em louvor a Nossa Senhora do Rosário: a dos negros e a dos brancos. Os negros só poderiam entrar na igreja à tarde e os brancos, pela manhã. Mas os negros não poderiam ir além da metade da igreja onde estavam as pedras brancas com escrita em latim que registravam onde estavam enterrados os brancos", descreve.


Após encontrar o local onde estava a antiga fazenda com um dos descendentes da família, o fazendeiro Bismarque Lustosa Nogueira, Edilson iniciou as escavações. Primeiro ele encontrou as duas pedras do altar e, em seguida, cobertas por 1,4m de barro, as lápides dos familiares do Marquês de Paranaguá.



Altar



Estavam lá as lápides do capitão-mor José da Cunha Lustoza (1697-1765) e D. Helena Camargo de Souza Lustoza (1721-1780), bisavós do Marquês de Paranaguá, e de seus irmãos e suas cunhadas: o tenente coronel José da Cunha Lustoza (1765-1827) e D. Ignácia Antônia dos Reis Lustoza (1788-1860); e o Barão de Parahim José da Cunha Lustoza (1813-1888) e Ignácia da Conceição Nogueira (1850-1884).




A igreja original desabou em 1919 e foi reconstruida em um outro local em 1930, por um neto do Barão do Parahim. No local onde foi realizada a escavação foi construido uma nova capela em formato semelhante ao da igreja de Oeiras, que segundo informa o professor, era similar à que caiu. Este novo imóvel, terminado em 2011, transformou-se no Museu Capela da Sesmaria do Mocambo.




(Enviado por Marcus Paranaguá)

Nota: NÃO é o Brasão da Família Lustosa!







Esse é o brasão episcopal de Dom Antônio de Almeida Lustosa (1886 a 1974), que foi bispo da Igreja Católica Brasileira. Não é um brasão de família (e nem de toda a família Lustosa).

O Brasão Episcopal é um emblema utilizado pela Igreja Católica para identificar cada bispo, suas aspirações pessoais, os aspectos de sua espiritualidade em seu modo de evangelizar.

Brasão d'armas de Dom Antônio de Almeida Lustosa. Sub umbra alarum tuarum. Os elementos presentes no brasão de Sua Excelência são o Coração de Jesus, a Basílica de São Pedro, o Rio Amazonas e a Ilha de Marajó cobertos por um par de asas. Nota: Sub umbra alarum tuarum (sob a sombra das tuas asas, em latim). Referência ao salmo 17 que recita: "Guarda-me como pupila dos olhos, esconde-me à sobra de tuas asas, longe dos ímpios que me oprimem, dos inimigos mortais que me cercam".