Genealogia Lustosa, Nogueira e Paranaguá. Descendentes do português José da Cunha Lustosa, que no século XVIII desembarcou em Santos, estado de São Paulo, e de sua esposa, a paulista Helena Camargo de Souza. Fixaram residência no Sul do Piauí. Foram seus netos, dentre outros, o Barão de Paraim, Marquês de Paranaguá e o Barão de Santa Filomena.
"Mocambo: Berço dos Nobres"
Um dos túmulos encontrado
"Eu estava em um comercio na cidade de Corrente quando chegou uma senhora de 89 anos, conhecida como Rita Buraco, chegou contando uma história de que antigamente havia duas festas na fazenda Mocambo em louvor a Nossa Senhora do Rosário: a dos negros e a dos brancos. Os negros só poderiam entrar na igreja à tarde e os brancos, pela manhã. Mas os negros não poderiam ir além da metade da igreja onde estavam as pedras brancas com escrita em latim que registravam onde estavam enterrados os brancos", descreve.
Após encontrar o local onde estava a antiga fazenda com um dos descendentes da família, o fazendeiro Bismarque Lustosa Nogueira, Edilson iniciou as escavações. Primeiro ele encontrou as duas pedras do altar e, em seguida, cobertas por 1,4m de barro, as lápides dos familiares do Marquês de Paranaguá.
Altar
Estavam lá as lápides do capitão-mor José da Cunha Lustoza (1697-1765) e D. Helena Camargo de Souza Lustoza (1721-1780), bisavós do Marquês de Paranaguá, e de seus irmãos e suas cunhadas: o tenente coronel José da Cunha Lustoza (1765-1827) e D. Ignácia Antônia dos Reis Lustoza (1788-1860); e o Barão de Parahim José da Cunha Lustoza (1813-1888) e Ignácia da Conceição Nogueira (1850-1884).
A igreja original desabou em 1919 e foi reconstruida em um outro local em 1930, por um neto do Barão do Parahim. No local onde foi realizada a escavação foi construido uma nova capela em formato semelhante ao da igreja de Oeiras, que segundo informa o professor, era similar à que caiu. Este novo imóvel, terminado em 2011, transformou-se no Museu Capela da Sesmaria do Mocambo.
(Enviado por Marcus Paranaguá)
Nota: NÃO é o Brasão da Família Lustosa!
Esse é o brasão episcopal de Dom Antônio de Almeida Lustosa (1886 a 1974), que foi bispo da Igreja Católica Brasileira. Não é um brasão de família (e nem de toda a família Lustosa).
O Brasão Episcopal é um emblema utilizado pela Igreja Católica para identificar cada bispo, suas aspirações pessoais, os aspectos de sua espiritualidade em seu modo de evangelizar.